“Na minha família desde sempre”

Mota&Faria situa-se na Rua das Flores, número 74, 4050-262, Porto. É um edifício comercial com cinco pisos: cave, rés-do-chão, primeiro, segundo e terceiro. O terceiro andar são escritórios; no segundo andar as confecções de homem, criança rapaz; no primeiro andar as confecções de senhora e criança menina; o rés-do-chão tem desde os têxteis lar às malhas e miudezas, onde estão incluídos os lenços, as peúgas, cachecóis, aquelas coisinhas todas mais pequenas; a cave engloba tudo que é interiores, desde a roupa interior aos pijamas de homem, senhora e criança e tudo o que é artiguinhos de bebé, desde babetes, os gorros, as fraldas, aquelas coisas todas.

Um nome, várias lojas

Como Armazéns Faria existiu sempre. Como firmas, inicialmente Fernando Faria da Silva e Castro, que é o nome do meu Pai, é nome individual. Depois Fernando Faria da Silva&Castro Lda. Depois Mota&Faria, que é o que existe hoje, que já existe há muitos anos. Mota a minha Mãe, Faria o meu Pai, portanto os sócios são sempre os de casa. Nós ficámos com uma casa aqui em Carlos Alberto e essa sim, essa casa ficou como Mota&Faria filial. Abrimos a casa num conceito diferente do que aquele que tínhamos nas outras casas. As outras casas comercializavam tudo o que o armazém comercializa. A casa de Carlos Alberto passou a ficar com três segmentos: artigos de bebé, os artigos interiores, que englobam os pijamas, as camisas de noite de homem, de senhora e criança e a parte de lingerie e os têxteis lar. Pronto-a-vestir está fora de questão. Essa casa, quando se abriu, ficou moderna, bonita. O resultado dela foi agradável.

Depois, no ano passado, foi um ano de expansão e de reestruturação das outras casas. Nomeadamente Matosinhos, que foi uma casa sempre que nós tivemos mas que vendia de tudo. Essa casa estava muito degradada. O meu Pai conseguiu comprar o prédio e, então, reformulou o prédio todo. Demorou bastante tempo. Abriu em Março do ano passado, mas com um ar totalmente moderno e tentámos clonar a casa conforme a de Carlos Alberto. Portanto, ficou com os mesmos artigos, com o mesmo género de artigos.

Em Março do ano passado, além da casa de Matosinhos que abriu desse período longo de obras, abriu a de Gaia e também abriu com o mesmo conceito.

Portanto, abriram duas em Março e em Novembro abriram outras duas. Foi uma totalmente nova aí na Rua Formosa e outra que foi também reestruturada da Areosa e que entretanto tinha fechado. Portanto, ficámos com cinco lojas novas, no ano passado. Ficou uma de fora que é a de Mouzinho que tem sido protelado.

“À espera que o mercado reaja”

Em termos de pessoal, a nossa ideia de aumentarmos o número de casas é também ter aquele número de pessoas activas a trabalhar. Mantê-las, mais coisa, menos coisa. Porque é assim, nós fomos reduzindo, reduzindo… O problema é que não podemos pôr meia pessoa em cada lado. É impossível.

Isto é um tipo de artigo que onde marca mais pontos, onde nos dá mais margem de manobra é mesmo o Inverno. O Verão é muito, muito ruim. E o cliente em si, por falta de poder de compra, está muito esquisito porque não tem dinheiro, quer comprar pela certeza e não sabe bem o que quer. Antigamente não. Havendo dinheiro, as pessoas compravam por impulso:
- “Ah, é bonito!”
Depois, se não usasse, era pacífico. Vinha comprar outro.

Isto nasceu como um armazém, um armazém de revenda. Esse armazém de revenda tem uma margem de lucro menor. As casas de retalho têm uma margem superior. Sendo elas Mota&Faria, passa a ser tudo para o mesmo bolo, o mesmo sítio.

As casas estão bonitas, estão artigos bonitos, quer-se dizer, foi tudo bem feito. Estamos à espera que o mercado reaja.

“Decisivamente Mota & Faria é para existir”

Se eu continuar, a loja vai continuar na família. Em termos de posicionamento é assim, com o alargamento do Mota&Faria para as casas de retalho, decisivamente Mota&Faria é para existir. Agora aquilo que nós éramos em termos de Mota&Faria, o que somos hoje e o que poderemos eventualmente ser amanhã ja é diferente.

Marcadamente de revenda durante muitos e muitos, muitos anos. Com a evolução deste espaço todo, obras e tudo, passou a ser um misto: revenda e público. Actualmente existe um posicionamento em termos de revenda forte. Mas estamos a crescer em termos de posicionamento de venda ao público. Com a aquisição destas casas, que também são Mota&Faria o grosso das vendas passa a ter um crescimento para o público em geral e a diminuição da revenda. De futuro, com tudo isto envolvente, certamente que é esse o caminho, o público em geral.

Áudios

2 comentários

  1. luis miguel diz:

    tenho uma empresa em guardizela -guimaraes , confecionamos e vendemos capas [lençois ajustaveis]temos bons preços e uma optima qualidade . para mais informaçoes ligue 914197956 ou atravez do e-mail

  2. adelino dias diz:

    boa noite. somos fabricantes de todo tipo de cobertores e têxteis lar . caso esteja interessado em ver o nosso catalogo e preços contate temos preços competitivos .cordiais comprimentos Adelino dias.

Comentar