Pessoas

Mini Biografia

Isabel Maria Monteiro Oliveira, filha de Fernando Bastos Monteiro e Lucília Silva Monteiro, sempre estudou no Porto no “Colégio da Paz. Tirei o curso de Assistente de Direcção e Administração no ITFI (Instituto Técnico de Formação Intensiva)” apesar do seu sonho ser a arquitectura, tal como o pai.

Desde sempre desenhou peças para a ourivesaria “não sei em que é que me inspiro. Viajo muito e talvez devido a isso me surjam as ideias.

O negócio de ourivesaria sempre foi da família e por isso acredita que a “amizade, honestidade e transparência são os três atributos constantes” que devem manter com os seus clientes.

“Não me faltaram empregos”

Vinha para aqui desde miúda, após as aulas ou durante as férias. O comércio nessa altura, era muito bom, muita gente, muita passagem, muito movimento.

Como falava muito bem línguas, dava uma ajuda preciosa com os estrangeiros.

Naquela altura era muito fácil mandar fazer objectos segundo a nossa criatividade, porque as matérias primas eram muito mais baratas. Pulseiras, colares, anéis, que agora até estão muito na moda, eram muitas vezes desenhados por mim – escolhia as pedras e mandava fazer. Isto claro, de atender os estrangeiros e fazer os meus desenhinhos, é tempo do passado. Agora a responsabilidade é outra e estende-se a toda a organização de uma loja.

Áudios

Rua

“É fantástico ter uma loja neste sítio”

Tenho ideia que esta rua se chamava primeiramente Rua Santa Catarina das Flores. A propósito de quê, não sei. Como toda esta zona fazia parte do Convento dos Lóios, Santa Catarina poderia ter sido uma das padroeiras e ter ficado o nome em sua homenagem. Posteriormente simplificaram para rua das Flores.

Neste momento o Comércio está muito parado. Certos edifícios precisam de ser remodelados e é preciso dar uma dinâmica a toda esta zona – entrar uma lufada de ar fresco.

Moradores que eu conheça, só esta ourivesaria aqui do lado. O dono vive por cima. O prédio aqui em frente agora tem uma gente nova. Esta zona está a atrair muitos jovens, mas os moradores não podem ser pessoas que vivam aqui e estejam a trabalhar na Maia, senão isto passa a ser um dormitório. Tem que ser gente ligada a certas artes e que fiquem a habitar mesmo na Rua das Flores e Rua Mouzinho da Silveira. Se for gente que mora aqui, mas que vai trabalhar durante o dia todo fora a rua também fica sem gente.

Aposto na revitalização da Baixa portuense e no comércio tradicional. Não há nada que chegue ao Centro Histórico, Património Mundial. É fantástico ter uma loja neste sítio.

Áudios

Lugar

“Gosto muito da Baixa”

Gosto muito da Baixa. Entendo-me muito bem por aqui.

Sou apologista do comércio tradicional. Não gosto de ir aos centros comerciais. Sou fiel às mesmas lojas onde sei que sou muito bem atendida e com um carinho muito especial.

Comentar