Artigos em promoção ou mesmo rebaixa. Mostrar/Ocultar

Alertamos o nosso estimado  cliente, que se encontram disponíveis alguns artigos , em promoção ou mesmo rebaixa, em alguns dos nossos sectores. Entre eles podemos apontar na secção de lingerie e Têxteis Lar (Casa Mizita), na secção de Bébé/ Criança ( Casa das Lãs ) e ainda na nossa outra casa ( Arco-Íris – jogos de cama, edredons e malhas de senhora e de homem ),grande  oscilação de preços e oportunidades…A Páscoa está aí a chegar “espreite”  aqui também a Nova Colecção Primavera/ Verão.

Casa Mizita

A loja é a Casa Mizita da firma Mendes, Cardoso e Santos, Lda. com mais dois estabelecimentos: o Depósito de Lãs e a Casa Arco-Íris na mesma rua.

Inicialmente, a firma acho que tinha um estabelecimento que era o Depósito de Lãs, depois, segundo consta, houve aqui uma situação de ruptura na empresa e o meu patrão tomou conta desta Casa Mizita. Posteriormente, tomou conta da Casa Arco-Íris. É o que eu conheço porque quando eu vim já existiam as três.

Nesta loja vende-se praticamente tudo o que é relacionado com têxteis-lar, na outra secção são mais as lãs, embora tenha artigos de bebé também. Na outra é a mesma coisa. Mas o forte aqui actualmente são os têxteis-lar, como edredões, colchas, toalhas, jogos de cama e jogos de mesa.

A principal venda aqui eram as lãs e algumas camisas, havia muitos artigos na altura que hoje já não se usam, na altura, era o forte. Nós vendíamos muita lã.

Temos uma casa com cinco pisos de lã, sempre a vender, toneladas e toneladas de lã. Hoje não se vende 2% ou 3% do que se vendia naquela altura.

Vendia-se para cá e para a província, porque havia muita gente a fazer tricô. Depois vieram as máquinas, foi-se desenvolvendo e hoje quase ninguém faz tricô. Mesmo o fio industrial, ninguém pega nessas maquinetas que vieram de repente. Essas maquinetas de tricotar foram fantásticas. Nós vendíamos toneladas de lãs, eram para as pessoas que confeccionavam e era para os estabelecimentos, para fora, para a província.

Tínhamos o balcão e o armazém para despachar. Qualquer pessoa chegava ali, ainda hoje, e compra lãs. Um novelo, dois novelos, dez novelos, um quilo, dois quilos, nós ainda vendemos assim. Depois fomos virando para os têxteis e hoje é o forte mas, sinceramente, já nem me recordo dos artigos que se vendia. Sei que havia muita coisa que acabou por se deixar de vender. Porque eram muitas miudezas, os artigos mantinham-se durante muitos anos sempre as mesmas coisas. Hoje não, hoje temos um artigo que está um ano, no ano seguinte acaba, já vem outra coisa, outro modelo, outras coisas.

Na loja também havia os vendedores. Normalmente, aqui só tínhamos a zona Norte, o Minho e Douro, Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro, praticamente, ainda é o que fazemos. É a mesma rota, não alterámos a nossa situação, porque também não foi necessário. Já não é tão necessário expandirmos, porque já não se consegue vender como se vendia antigamente. Cada vez se vende menos na revenda. Este tipo de armazéns têm caído bastante. Precisamente porque há nas localidades armazenistas próximos das casas que podem fazer essa distribuição.

As pessoas deixaram de comprar por causa dos estabelecimentos que rodeiam a cidade, os centros comerciais são o principal. A abertura de centros comerciais levou a que realmente a cidade ficasse deserta praticamente de estabelecimentos, porque a Rua das Flores não tinha uma casa se se quisesse alugar para criar estabelecimentos. Ia-se a Santo António era a mesma coisa. Ia-se à Rua dos Clérigos era a mesma coisa. Pagava-se uma fortuna pela passagem de uma casa. Hoje vê-se dezenas e dezenas de casas completamente desertas. Casas às vezes boas.

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