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Pessoas

Mini Biografia

Maria Manuel Cardoso Morais nasceu em Aveiro, no dia 1 de Agosto de 1960. A mãe chamava-se Maria de Lurdes Gamelas Cardoso Morais, o pai era Manuel Francisco Morais.

Recorda as brincadeiras com os irmãos no armazém do pai e as “viagens na camioneta” quando iam distribuir os produtos pelos comerciantes.

O seu percurso profissional passa pela Renault Portuguesa, pela Sonae Distribuição mas foi só ao criar a Memórias que se sentiu verdadeiramente realizada.

A sua loja pretende ser “um pequeno centro de cultura tradicional onde se encontram produtos de confecção artesanal de elevada qualidade. Memórias porque valoriza os usos e as tradições.

De secretária a gestora de marketing

Trabalhei para a Fábrica da Renault Portuguesa em Cacia, Aveiro onde estive dez anos até vir viver definitivamente para o Porto onde exerci funções na Sonae como secretária de direcção de um dos vice-presidentes.

Com a alteração da estrutura da empresa, foi-me dada a oportunidade de prosseguir a carreira na área comercial, na Sonae Distribuição. Fiz formação em gestão e marketing e quando saí desempenhava funções de gestora de marketing na área têxtil.

Aprendi imenso, era um trabalho muito exigente e intenso.

Paralelamente à minha actividade profissional viajava bastante e através dessas viagens fui adquirindo um gosto especial por peças artesanais que enquadrava na decoração da minha casa. O interesse pelos locais e pessoas foi crescendo levando-me a pesquisar e a enriquecer a minha cultura na área do artesanato.

Tendo vindo da área da grande distribuição, onde assisti à entrada no mercado português de produtos de baixo custo importados de países asiáticos, decidi apostar no absolutamente contrário.

Da análise que fiz das lojas que existiam no Porto, constatei que na sua maioria se tratavam de locais de comércio de souvenirs. Fazia realmente falta um local com um conceito inovador, criativo e tradicional ao mesmo tempo.

Rua

Coisas simples para uma rua bonita

Escolhi a Rua das Flores por ser uma rua do centro histórico, de passagem para a Ribeira. Tem prédios lindíssimos apesar de estarem decadentes e a precisarem de ser restaurados. Os que estão recuperados são muito bonitos e, na altura, em 2001 existia um plano para a revitalização da zona histórica por parte da Sociedade Porto Vivo.

Claro que eu tinha a certeza que se abrisse uma loja em Santa Catarina o retorno seria muito mais rápido, mas os espaços são caríssimos e a minha estrutura teria que ser outra. Tinha que procurar um espaço com uma renda acessível.

Hoje em dia o movimento da rua podia ser muito maior. Desde que aqui estou noto que fecharam imensas lojas, o espaço está muito mais degradado. A começar pelos passeios esburacados, onde caem imensas pessoas, há sítios onde não passa sequer um carrinho de bebé. A iluminação é fraca, não há limpeza, foram vandalizadas as papeleiras que existiam e nunca mais foram repostas. Parece que não é zona histórica, Património da Humanidade.

Há muitos estrangeiros que me perguntam, porque é que o Porto está tão decadente. Eu tenho dificuldade em responder e sinceramente sinto vergonha pela incúria dos responsáveis.

Áudios

Lugar

“Um dia excepcional”

Quando era pequena lembro-me que vínha com os meus pais e irmãos ao Porto fazer compras na altura de Natal. Percorríamos as ruas Santa Catarina, Sá da Bandeira e 31 de Janeiro onde a minha mãe comprava uma toilette, como ela dizia.

A cidade nessa altura tinha para mim um encanto muito especial. O meu pai dava uma volta pelas ruas iluminadas do Porto, víamos as montras, visitávamos lojas de brinquedos e lanchávamos numa confeitaria. Em Aveiro só na avenida principal existia iluminação, e por isso esse dia passado no Porto, era um acontecimento inesquecível no ano. Um dia excepcional, um dia diferente.

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